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Analogias

Analogia 1 - O valor da vida - Dificuldades e facilidades:

Digamos, que “João” tem um sonho, comprar um carro, ele sempre desejou comprar um carro, mas, ele não tinha emprego nem dinheiro, então ele arrumou um emprego e passou vinte anos para comprar o carro que ele tanto desejava.

Ao comprar o carro, não sabia de um sorteio que estava havendo, então ele ganha mais um carro, igualzinho, mesmo ano, cor, modelo, 100% igual. Só que João não ia ficar com os dois carros, já que eram basicamente a mesma coisa, então ele resolve vender um. Só que acaba de gerar uma dúvida, ele venderia o carro que comprou ou o que ganhou? Mas os dois são iguais! E os dois são dele, então como resolver esse novo problema?

-  O que quero dizer com isso, é que a vida é repleta de segredos, se nós simplesmente “ganhássemos” o “carro” que desejamos, não daríamos valor, infelizmente o ser humano tende a dar mais valor ao que não se tem, e principalmente ao que é difícil de se ter, então, pela lógica da vida, João venderia o carro que acabara de ganhar, mesmo sendo igual ao outro. Confesso que venderia o mesmo, mas, não é o que acontece, sempre desejamos ter algo de maneira fácil, não queremos ter problemas ou qualquer dificuldade por mínima que seja. No entanto, o que quero deixar como mensagem é que não se deixe levar pelas dificuldades, ela nos mostra o tempo certo de conseguir as coisas, o melhor tempo em que estamos bem preparados, e que nós devemos dar mais valor as nossas conquistas, e não simplesmente aos nossos “prêmios”, que também são conquistas!

 

Wilvo Leite

 

Analogia 2 - O filho amado, tudo e nada tenho:

Digamos, que “João” tem dois filhos, gêmeos, dois rapazinhos, recém nascidos, só que ele teve uma ideia quando as crianças ainda estavam na barriga da mãe (esposa dele). A um dos filhos, João disse que faria tudo para que ele não tivesse nenhum problema, nenhuma dificuldade, ele daria tudo que ele pedisse, e até o que ele nem pensava, ia ser o “filho querido”, todos os seus desejos e caprichos seriam realizados por ele (João), se o filho pedisse um carro, lá estava ele realizando sua vontade, se ele pedisse dinheiro, não era nenhum problema, tudo que ele desejava o pai realizaria. Com o outro filho seria um pouco diferente o tratamento, João disse que amaria também, mas não faria nenhum capricho, daria só o básico, o restante ele teria que correr atrás. E assim João fez, até os dois completarem trinta anos, só que João, e nenhum dos filhos, em especial o mais “querido”, contavam com a sua morte. 

O filho que lutava para conseguir as coisas já tinha uma vida feita, era formado, tinha casa, carro e até mulher e filhos, estava numa fase muito boa, pois já tinha passado no passado, por “maus bocados”, mas, persistiu e conseguiu, a morte do seu pai doeu, mas não alterou a rotina de sua vida, ele sempre dizia que não ter “nada” fizera desejar ter “tudo”.  Já o outro filho acabara de perder tudo, não tinha estudado nada, pois nunca precisou, nunca tinha tido emprego algum, pois nunca teve qualquer precisão, a vida era só farra, mas agora, aos trinta anos, ele se encontrava em um mundo totalmente despreparado.

-  O que quero dizer com isso, é que a vida é repleta de segredos, se nós sempre tivéssemos tudo, raramente daríamos valor, pois as pessoas que querem uma vida fácil sem nenhum preparo, quando menos esperam, a rotina muda por completo, aquilo que pensávamos ser inesgotável acaba sumindo, e nós ficamos simplesmente sem saber o que fazer. Não é raro encontrar pessoas que eram mimadas, de uma família com uma condição muito boa, mas, depois, perdem o genitor financeiro, e acabam numa realidade nada confortável, se veem sem saída, o que lhes resta somente um mundo que será por resto, imperdoável. Com isso, qual dos filhos será mais bem agradecido ao pai? Pense nisso! :D

Como sabiamente falou Willian Shakespeare disse, “Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida”.



Wilvo Leite


 

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 (Direitos Autorais Reservados a Wilvo Leite)